Notícia
11 de outubro de 2021
Livraria Lello pede prescrição de livros para promover Saúde Mental
Carta aberta enviada a deputados da assembleia da república defende que receita de livros seja tratada como despesa de saúde e medida seja incluída no orçamento de estado 2022.
A administração da Livraria Lello enviou uma carta aberta a todos os líderes parlamentares, apelando a que os livros possam passar a ser objeto de prescrição médica e tratados fiscalmente como despesa de saúde. “Para o bem-estar mental, intelectual e anímico, precisamos do que sempre a humanidade precisou para estar bem consigo e, logo a seguir, querer ir além do que é: o Livro”, lê-se na missiva, onde se defende, ainda, o lema: “Um Livro, pela sua Saúde!”.
Após o fim anunciado (e sentido) da pandemia, a Livraria Lello não quer que o momento signifique “o fim do olhar para o Livro como bem de primeira necessidade”. Lembrando que nunca, como agora, se discutiu tanto a saúde mental, a carta aberta dirigida aos representantes dos vários partidos na Assembleia da República sublinha que “os Livros são um alicerce insubstituível de sanidade mental”.
Assim, numa altura em que se discutem ideias para o Orçamento de Estado para 2022, a Livraria Lello “apela publicamente aos políticos e à Assembleia da República que permitam que os médicos portugueses receitem, sempre que o entendam útil à saúde mental dos seus pacientes, o singelo Livro”.
Na carta aberta, a administração da Livraria Lello aponta o exemplo de Bruxelas que está a ultimar a implementação de uma medida que vai permitir aos médicos receitarem visitas guiadas a museus, para combater o stress agravado pela covid-19. “Inspirem-se em Bruxelas”, apela a missiva, pedindo que “«um» Livro possa ser livremente escolhido pelo paciente que é leitor e aconselhado pelo verdadeiro farmacêutico que é o Livreiro nessa farmácia que também são as Livrarias”.
“Defendemos, consequentemente, que essa receita possa ser fiscalmente tratada como despesa de saúde que efetivamente é, considerando-a também como dedutível nas despesas de saúde em sede de IRS e comparticipando a aquisição do Livro como medicamento para a alma que é e sempre foi”, refere-se na carta aberta.
Depois da UNESCO, da presidente da Comissão Europeia e de vários Governos, incluindo o Governo português, terem considerado o Livro um bem de primeiríssima necessidade, a Livraria Lello recorda o papel que assumiu também nesse sentido quando, em plena pandemia, desenvolveu ações nesse sentido, como o primeiro Drive-Thru Livreiro do mundo em que ofereceu livros e o concurso Contos da Quarentena, dirigido a autores de todo o mundo não publicados.
“Estando o país em período prévio de negociação e votação orçamentais, a Livraria Lello acredita que esta é uma oportunidade imperdível para os deputados que nos representam dizerem aos cidadãos como efetivamente se preocupam com a sua saúde mental, e que o Livro, além de um bem de primeiríssima necessidade, é também um bem de primeiríssima sanidade”, conclui a carta aberta.
Para além do envio desta missiva para os líderes dos grupos parlamentares, a carta aberta foi também enviada para várias personalidades na área da cultura, por forma a criar um movimento em defesa de “Um Livro, pela Sua Saúde!”.
Após o fim anunciado (e sentido) da pandemia, a Livraria Lello não quer que o momento signifique “o fim do olhar para o Livro como bem de primeira necessidade”. Lembrando que nunca, como agora, se discutiu tanto a saúde mental, a carta aberta dirigida aos representantes dos vários partidos na Assembleia da República sublinha que “os Livros são um alicerce insubstituível de sanidade mental”.
Assim, numa altura em que se discutem ideias para o Orçamento de Estado para 2022, a Livraria Lello “apela publicamente aos políticos e à Assembleia da República que permitam que os médicos portugueses receitem, sempre que o entendam útil à saúde mental dos seus pacientes, o singelo Livro”.
Na carta aberta, a administração da Livraria Lello aponta o exemplo de Bruxelas que está a ultimar a implementação de uma medida que vai permitir aos médicos receitarem visitas guiadas a museus, para combater o stress agravado pela covid-19. “Inspirem-se em Bruxelas”, apela a missiva, pedindo que “«um» Livro possa ser livremente escolhido pelo paciente que é leitor e aconselhado pelo verdadeiro farmacêutico que é o Livreiro nessa farmácia que também são as Livrarias”.
“Defendemos, consequentemente, que essa receita possa ser fiscalmente tratada como despesa de saúde que efetivamente é, considerando-a também como dedutível nas despesas de saúde em sede de IRS e comparticipando a aquisição do Livro como medicamento para a alma que é e sempre foi”, refere-se na carta aberta.
Depois da UNESCO, da presidente da Comissão Europeia e de vários Governos, incluindo o Governo português, terem considerado o Livro um bem de primeiríssima necessidade, a Livraria Lello recorda o papel que assumiu também nesse sentido quando, em plena pandemia, desenvolveu ações nesse sentido, como o primeiro Drive-Thru Livreiro do mundo em que ofereceu livros e o concurso Contos da Quarentena, dirigido a autores de todo o mundo não publicados.
“Estando o país em período prévio de negociação e votação orçamentais, a Livraria Lello acredita que esta é uma oportunidade imperdível para os deputados que nos representam dizerem aos cidadãos como efetivamente se preocupam com a sua saúde mental, e que o Livro, além de um bem de primeiríssima necessidade, é também um bem de primeiríssima sanidade”, conclui a carta aberta.
Para além do envio desta missiva para os líderes dos grupos parlamentares, a carta aberta foi também enviada para várias personalidades na área da cultura, por forma a criar um movimento em defesa de “Um Livro, pela Sua Saúde!”.