Sé do Porto 

Toda a zona que a envolve o edifício religioso mais importante do Porto tem um encanto muito especial, descrito de forma sublime por Almeida Garrett, em O Arco de Sant’ana (1845): “Um espetáculo grandioso se oferecia naquele momento à vista no pequeno largo, ou praceta, que fecham dum lado o frontispício da antiga Sé, à sua esquerda os paços do bispo, defronte da catedral as pequenas casas, ocupadas provavelmente então, assim como hoje, por vários membros do seu clero, e à direita o elevado terraço donde descem as escadarias que levam a São Sebastião e a todo o segundo socalco, para assim dizer, da antiga e empinada cidade, cujas ruas e casas direis que se precipitaram desde o alto pináculo da Sé até onde hoje é a Porta Nobre e últimas abas do monte ao pé do rio.” 

A descrição tem quase 200 anos, mas continua atual. Construída na parte mais alta da cidade, a Sé é um local com vistas privilegiadas sobre o centro histórico e o rio Douro. O edifício fica mesmo ao lado da primeira cintura de muralhas que protegia a cidade, e nasceu, tal com estas muralhas, no século XII, por iniciativa do bispo D. Hugo. A catedral atingiu a sua atual volumetria no século XIII e, no século seguinte, foi-lhe acrescentado o claustro, construído em estilo gótico.  Mais tarde, nos séculos XVII e XVIII, o exterior e o interior sofreram algumas transformações, ganhado elementos do estilo barroco. Em 1910 foi classificada como Monumento Nacional. 

A catedral atingiu a sua atual volumetria no século XIII e, no século seguinte, foi-lhe acrescentado o claustro, construído em estilo gótico.  Mais tarde, nos séculos XVII e XVIII, o exterior e o interior sofreram algumas transformações, ganhado elementos do estilo barroco. Em 1910 foi classificada como Monumento Nacional.