De entre as muitas edições já feitas do poema épico português Os Lusíadas, esta, publicada por Emílio Biel no Porto nas comemorações do III Centenário da morte do grande Poeta, é considerada por muitos como uma das mais belas. Um livro elegantemente impresso e decorado que se distingue como um objeto apetecível para colecionadores e bibliófilos. O texto é acompanhado por gravuras alegóricas, vinhetas e letras capitais no início de cada Canto. À voz de Camões junta-se uma introdução de Gomes Monteiro, notas de Barreto Feio e um texto final de J. de S. Mendes Leal. Na folha de anterrosto ostenta uma gravura de Camões, desenhada por Burger e gravada por Pickel e Neumann e uma fotogravura aberta em chapa de aço do Imperador do Brasil D. Pedro II. A encadernação da obra deixa desde logo antever a imponência devotada a este empreendimento, encontrando-se profusamente gravada a seco e a ouro. Os Lusíadas, obra máxima de Luís Vaz de Camões poeta que cantou os portugueses e os seus feitos marítimos, são ainda hoje tidos como o grande poema épico de Portugal. Colhendo inspiração nos poemas épicos clássicos, de que a Eneida de Virgílio e a Ilíada de Homero são os principais exemplos, celebra a História de Portugal e os Descobrimentos Portugueses do século XVI, descrevendo os seus perigos, desafios e glórias. Os Lusíadas de Luiz de Camões numa edição ímpar.