Segunda edição do “livro mais triste que há em Portugal”, como o designa o autor logo nas primeiras páginas. Uma edição corrigida e aumentada, limitada a três mil exemplares, em papel couché. Poeta portuense, foi em Paris que passou grande parte da sua vida. Na cidade cosmopolita, da cultura e das artes, travou amizade com importantes figuras internacionais, de que Verlaine, Émile Zola, Mallarmé e Sarah Bernahardt. Longe da Pátria e com dificuldades financeiras, seria no seu quarto, na Rue des Écoles, que escreveria parte dos poemas que compõem Só, transpondo para as suas páginas a dor e a solidão que o acompanhavam. Ilustrado com desenhos de Eduardo Moura e Júlio Ramos e com uma reprodução do retrato do poeta desenhado em Paris por Thomaz Costa em 1892. Considerado como uma das obras mais importantes da língua portuguesa, foi a única publicada por António Nobre em vida. Um livro para as almas mais sensíveis.